A queda de Satanás dos altos céus...


      Foi um dos espetáculos mais tristes do reino. O pai me encarregou de minha primeira missão árdua e pesada. Ele me encarregou de derrubar luz de seu reino. Não questionei a sua vontade, na batalha final do reino, quando Miguel guerreava mais uma vez, eu fui ao seu encontro:


— Pare luz! Seu nome não é luz, você não será chamado mais de maestro. Seu nome é Lúcifer. Por que da luz foi retirado, do cargo foi destituído, e o pai não o considera mais seu filho. Você se arrepende de seu erro Lúcifer? Para que continue apenas como um animal rastejante na gloria do pai, até que um dia ele o restaure de volta ao seu cargo?

— Jamais me arrependo, e você não é filho do pai, nunca vou te adorar.

— Amaldiçoado seja teu reino, e teus seguidores, Lúcifer.





Tive que exercer a ordem do pai. Retirei Lúcifer do reino de meu pai, ele e o seu grupo. Foi uma batalha terrível. A luz de Lúcifer começou a se apagar, e aos poucos se tornou num animal rastejante e feio. Escureceu o seu semblante, e com grande força abri um portal à direita do reino.

Havia um abismo profundo, vazio, e foi ali que lancei Lúcifer com seus aliados. Miguel festejou a vitoria com o seu exercito, e daquele dia nunca mais o reino do meu pai foi o mesmo. Eu tinha grande responsabilidade. Eu não poderia deixar Lúcifer entrar no portal, ele passou a ser errante e vagabundo nas trevas, e nunca mais o vi.

O abismo estava posto a frente, algo que meu pai colocou e que eu não sabia por que ele existia. O que me deixou complexo foi saber que certo dia meu pai resolveu criar nesse abismo um novo mundo, já que Lúcifer estava a vagar nas trevas, por que ele criaria uma morada para ele? Mais foi isso que aconteceu. Ele criou um mundo terreno, frágil e fraco. Eram as profundezas do caos, jamais imaginei que um dia teria que descer ali.


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