O maestro primeiro, o arcanjo de luz, ordenava que sua banda seguisse os passos do seu ritmo. Na sua plenitude, ele era o terceiro no reino. A banda tocava. Porém um dia o maestro primeiro, começou a contender com o maestro segundo. Miguel era o arcanjo segundo da banda, e o quarto no reino em geral. O maestro primeiro não queria que Miguel interferisse na sua regência. Carregava em si um orgulho diferente dos demais. Queria reger não só a banda, mais não adorava o meu nome:
— Miguel por que tenho que seguir o filho do nosso pai?Não somos filho dele também?
— Ele não é o filho de nosso pai, é a sabedoria do pai, a ele foi dado o poder, e nisso não podemos discutir. Ele é as palavras do pai, e quem não adorar o seu nome, também não adora o pai.
— Não o adoro. Ele é filho, e tenho o mesmo direito, o mesmo poder.
— Luz você sabe que o pai não tolera inveja no seu reino. Por mais que você seja sua criação, não pode interferir nas suas ordens. O próprio filho herdeiro da promessa, não discorda das ordens do pai, mais obedece tudo o que ele manda.
— Miguel eu não vou fazer tudo que meu pai me ordenar, se ele mandar... Ele pode mandar uma missão quase impossível para mim, e nunca obedeceria a sua voz.
— O filho está chegando
Miguel levantou suas asas diante de mim e me adorou mais luz não. Eu não falei nada, mais o pai sentiu, e naquele momento o castigou. Por isso depois desse castigo, ele foi rebaixado do seu cargo de primeiro maestro, e Miguel que era o segundo tornou-se o primeiro. Miguel não havia tomado o seu lugar, mais luz era orgulhoso, e queria não só tomar o lugar de Miguel, como o lugar do filho, e quem sabe até o lugar do pai. Não entendo por que pai o criou, mais sei que no fundo algo ele pretendia, e sabia que luz seria seu forte inimigo. As contendas continuavam, Miguel guerreava contra luz a todo o momento, fazia de tudo para não usarem o nível de força, no entanto luz sempre provocava. Ele conseguiu dividir a banda de Miguel, o grupo que antes era unido, harmonioso, agora se encontrava dividido.
Miguel tinha um grupo ao seu lado, os anjos que não seguiram luz. Mais existiam os anjos que resolveram seguir os passos de luz, e eles começaram a agir de forma estranha. O exercito de Miguel batalhava com o exercito de Luz, e essa guerra só veio a acabar, quando meu pai, resolveu retirar luz de seu reino. Foi um momento terrível mais tinha que acontecer, pois como seu filho, e conhecedor de suas palavras eu sabia desde o princípio que Luz era diferente, e nele moravam as trevas da maldade e do orgulho.
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